Morrem todos os dias, homens, mulheres e crianças, afogados nas águas mornas do Mediterrâneo, vêm da África e da Ásia, do Egipto, Etiópia, Síria, Iraque Afeganistão, Líbia.
Vêm em barcos pequenos, apinhados de gente, que pagou muitos euros para fugir há guerra,há fome ao desemprego só trazem a roupa no corpo, molhada e fria.
Não são criminosos, nem traficantes nem nada, são médicos, engenheiros, arquitectos , operários e poetas,donas de casa estudantes, pobres e remediados,brancos, pretos e amarelos.
São muçulmanos, cristãos e ateus, trazem cruzes, Alcorão, Bíblias, e esperança numa vida nova.
A maioria quer regressar aos seus países quando a guerra acabar, deixaram por lá família e amigos e também recordações.
Morrem todos os dias crianças inocentes que sem crime terem cometido, cumprem penas horrorosas.